terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DIA DO VOLUNTÁRIO


Depoimento de  Voluntária 
Estou trabalhando para aliviar o sofrimento humano, em contato próximo com pessoas que estão privadas de comida e são vítimas de preconceito, violência e pobreza. Isto é o que os voluntários fazem: doamos nossa energia e habilidades pessoais como um pequeno presente para o mundo, e o que nós recebemos de volta está além das palavras”,Recebi a missão de escrever um texto falando da importância do voluntariado. Logo, fiquei pensando que sentimento é este que move milhões de pessoas a doarem tempo em obras de assistência ao próximo.
Em um mundo onde a pergunta final é “O que eu ganho com isso?”, para um voluntário a pergunta transforma-se em “O que meu próximo vai ganhar com isso?” e é justamente isso que muita gente não entende.Faço parte da equipe de voluntários do "GRUPO ALIANÇA DE AMOR" e todas as quintas-feiras, estou reunida com um grupo de voluntários que se dispõem em estar ali para aprender e colocar seus dons e talentos em favor do próximo. Isso sem contar os demais que não podem comparecer, mas que estão envolvidos também.
Às vezes está o maior calor, frio, chuva, mas lá estamos, homens e mulheres reunidos articulando idéias, definindo os próximos passos, comemorando as vitórias já alcançadas que, aliás, nestes primeiros 9 anos de existência não foram poucas.Chego em casa tarde, cansada, a cabeça vai fervilhando com novas idéias e ações.
E continuo a me perguntar: “Mas meu Deus, que sentimento é esse que me faz estar aqui a essa hora?”O mundo capitalista pode me chamar de tola, afinal não ganho nada. E não ganho mesmo, nem um tostão… Mas o que ganho é maior do que qualquer riqueza: sorrisos, abraços, olhares que dizem tudo. Às vezes, nem isso, mas ganho mais: a sensação de missão cumprida. Então descubro que o que move a mim,meu marido, filha e aos meus colegas de equipe e a tantos outros voluntários espalhados pelo mundo é o AMOR, sim, este sentimento que para muitos está tão fora de moda.
Sim, é o AMOR, com letras maiúsculas mesmo, que faz com que dediquemos horas ao próximo, educando, prestando assistência, acolhendo.
Que me faz compartilhar meu dom, meu talento, seja numa aula de informática, seja alfabetizando adultos ou até mesmo indo em busca de parceiros para também abraçar a causa. Não importa em qual área o voluntário atua. Tenho certeza que a grande maioria é movida sim, pelo AMOR.
Daí, mergulho mais um pouco em mim mesma e me dou conta que como Voluntária sou também uma sonhadora que arregaça as mangas para ver realizado o sonho de um dia viver em uma sociedade mais justa e feliz.Se você também sonha com isso, venha ser um Voluntário.
 Te convido para juntos contribuirmos na realização deste sonho.
Desejo a todos meus amigos e voluntários um "FELIZ DIA DO VOLUNTÁRIO".!!!

CASA DA CIDADANIA TERMINAL
 CENTRAL DE CAMPINAS SP
ACESSEM  O LINK  http://www.radiopieta.org.br




































































segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Enfrentamento do Crack e Web Rádio Pietá Aliança de Amor

Web Rádio Pietá Aliança de Amor

Surgiram em 2005, na cidade de Campinas (SP), com o objetivo de fazer a DIFERENÇA em todos os projetos que existiam, com um único objetivo de cuidar e fazer bem ao próximo, ao excluído da sociedade e ao marginalizado, e principalmente à População em Situação de Rua, com risco de vulnerabilidade Social, principalmente Adolescente, Adultos usuários de álcool e outras drogas.

A experiência da Web Rádio Pietá Aliança de Amor é referência para novos projetos "Recuperação e Socialização de Moradores em Situação de Rua” previstos no Plano Enfrentamento do Crack, é possível vencer, o qual consolida sua atuação para o encaminhamento de usuários de crack e outras drogas que vivem nas áreas de Campinas, risco social nos espaços urbanos, para Casas de Apoio e Recuperação que são Parceiras do Aliança de Amor

Na Casa da Cidadania, existe uma equipe formada por voluntários, que presta atendimento aos dependentes químicos diretamente no espaço da Casa. A estratégia de abordagem é oferecer palavra de carinho, doação de vestuários e  refeições, que atende Moradores de Rua e todos que tem fome em um espaço equipado com uma cozinha, com mesas cadeiras. sanitários e chuveiros como se fosse seu lar. Conforme dados e registro a Web Rádio Pietá Aliança de Amor em Dezembro de 2011 completou 76.000. Refeições produzidas e doadas a quem tem fome e os Moradores em Situação de Rua de Campinas

Após um mapeamento para descobrir onde estão concentrados os usuários de drogas, os voluntários fazem a chamada aproximação, intervenção com a população local que pode levar de semanas a meses. “É preciso dar um tempo para as pessoas se sentirem seguras, entenderem que essa equipe de rua está lá para ouvi-las, orientá-las e cuidar delas”, Após ganhar a confiança dos frequentadores  do local e distribuir kits com preservativos, curativos, medicamentos, cartilhas e material de conscientização sobre o uso de drogas, a equipe do Grupo Aliança de Amor faz um intenso trabalho educativo e psicossocial com os usuários que frequentam a Casa da Cidadania. As negociações levam em consideração se a pessoa quer ou não receber informações e orientações dos profissionais. “Se houver confiança e vontade, em um tratamento são localizadas vagas com os nossos parceiros para  recuperação, sempre com respeito às escolhas do usuário”




e-mail > radiopieta@hotmail.com 

.Queremos agradecer primeiramente a Deus, pela sua proteção e saúde, para todos os voluntários  para realizar este trabalho voluntário ao próximo


Jamais poderemos deixar de agradecer todos os Voluntários (as) que todas as quintas feiras deixam seus afazeres domésticos e família para se doarem na medida do possível para estes excluídos. Ouvindo, encaminhando para recuperação ou fazendo  refeições, para serem doadas  


Nossos Agradecimentos especiais para nossos Parceiros e Doadores sem as doações de todos, jamais teríamos chegado a este número de refeições


























































CRACK O QUE VOCÊ DEVE SABER

Droga provoca dependência na primeira pedra

O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes. Provoca dependência desde a primeira pedra.
Como é feita?
A pedra de crack é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato  de sódio ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada.
Como é usada?
O usuário queima a pedra de crack em cachimbo e aspira a fumaça. O crack também é misturado a cigarros de maconha, chamados de 
piticos


Quais os efeitos do crack?
O crack chega ao cérebro em oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito. A fumaça do crack atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição , que torna a pedra mais potente.

Quais as conseqüências para a saúde?
Intoxicação pelo metal
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
Fome e sono 
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
Pulmões 
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.

Coração 
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A conseqüência é o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.

Ossos e músculos 
O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
Como o crack afeta o sistema neurológico?
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.

Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios
Sexo 
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. 
Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.

Morte 
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.

É possível dar a volta por cima*
A sociedade brasileira vive momentos de otimismo frente ao cenário econômico mundial, tendo sobre si um elenco de oportunidades para conquistar um novo patamar de desenvolvimento. O desafio, contudo, é crescer buscando alternativas para preservar suas riquezas naturais e garantir maior justiça social.
Tal desafio encontra barreiras históricas que colocam em risco este crescimento de forma sustentável: baixa escolaridade, desigualdades intoleráveis e infra-estrutura incompatível para atender as exigências de um mercado competitivo.
Desafios como estes exigem união de esforços entorno de uma visão com um mínimo de consenso e inteligência colaborativa para ações articuladas.
O Instituto Crack Nem Pensar é uma organização que se constrói com base exatamente nestes atributos, união de esforços e espírito de colaboração, para enfrentar uma das principais chagas da sociedade moderna: o consumo do Crack e outras drogas ilícitas.  Um verdadeiro exterminador do futuro, capaz de frustrar todas as nossas expectativas de desenvolvimento.
O Instituto deve ser o facilitador de iniciativas concertadas visando mobilizar a sociedade para ações que contribuam para a erradicação desta droga do nosso convívio. Nosso propósito é ampliar o debate e qualificar as ações envolvendo Instituições de Ensino Superior, profissionais especialistas neste campo e organizações de interesse público dentro e fora do estado para elevar o nível de conscientização da sociedade sobre esta chaga.
Nossa crença é que somente com a mobilização de todos, poderemos tornar possível o sonho impossível de um Brasil de oportunidade para todos.
* Dr. Marcelo Lemos Dornelles – presidente do Instituto Crack Nem Pensar
Fonte



Um grupo de especialistas reúne-se a partir das 19h do dia 1º de dezembro, no Palácio do Ministério Público (Praça da Matriz, 110),  para discutir se a internação compulsória de dependentes de crack é válida no enfrentamento desta epidemia. Participa Rodrigo Pimentel, sociólogo, especialista em segurança pública, escritor e  autor do livro que inspirou o filme Tropa de Elite; Fabiano Pereira, secretário estadual da Justiça e Direitos Humano e ex-coordenador do Comitê Estadual de Luta Contra o Crack; Osmar Terra, deputado federal e autor do projeto de lei que propõe extinguir a necessidade de decisão judicial para a internação solicitada pela família e decidida pelo médico; e Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA), educador, produtor cultural, escritor e documentarista. A mediação será do presidente do Instituto Crack Nem Pensar (ICNP), Marcelo Lemos Dornelles.
Além dos malefícios físicos e psíquicos, o crack traz transtornos sociais e de segurança. Por isso, o município do Rio de Janeiro foi pioneiro na internação compulsória e se tornou alvo de polêmica nacional. Em São Paulo, as autoridades já se manifestam favoráveis à medida e estudam regras nesse sentido. Mas a internação compulsória tem adeptos a favor e contra por envolver direitos humanos e civis, lei antimanicomial, vantagens e desvantagens e discordância quanto à sua eficiência e garantia de recuperação.
Diante de tudo isso, prevalece a importância de debater o tema. O crack tem-se revelado uma epidemia devastadora, que somente  com mobilização de todas as esferas sociais será possível combater. Depois de se tornar dependente químico, o usuário apresenta imensa resistência a tratamentos de desintoxicação, de acordo com profissionais especializados e que convivem com o problema.
O Instituto Crack Nem Pensar tem atuação nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e se propõe a apoiar e promover iniciativas da sociedade para o enfrentamento ao crack e outras drogas, ao informar, atuar e fomentar políticas públicas. O evento é destinado as representantes de organizações sociais, especialistas, educadores, médicos, pesquisadores, representantes da comunidade acadêmica, juízes, promotores e procuradores de Justiça, deputados, empresários, autoridades e imprensa.
A organização deste evento é do ICNP, com patrocínio do Banrisul e da Corsan e apoio do Ministério Público, Governo do Estado, através da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, e da Assembléia Legislativa. O Conselho do ICNP é composto por Associação do Ministério Público do RS, Associação Catarinense do Ministério Público, Ajuris, Associação dos Magistrados Catarinenses, UFRGS, UFSC e Fundação Maurício Sirotski Sobrinho.

SAIBA MAIS
* O que é o crack: uma pedra clara, em geral com menos de um grama, feito a partir da mistura de pasta-base de coca, refinada com bicarbonato de sódio. É consumido em cachimbos improvisados.
* Danos para a saúde: problemas neurológicos, queimadura dos tecidos, doenças cardíacas e pulmonares e alterações digestivas.
Sistemas de tratamento:
ambulatorial para quem consegue reduzir o consumo voluntariamente, mas precisa de ajuda e medicamentos. Feito em Centros de Atenção Psicossocial.
* internação: indicado aos que perdem o controle de si e não conseguem vencer a compulsão e diminuir o consumo.  

Contatos:
institutocrack@gmail.com