Surgiram em 2005, na cidade de
Campinas (SP), com o objetivo de fazer a DIFERENÇA em todos os projetos que existiam,
com um único objetivo de cuidar e fazer bem ao próximo, ao excluído da
sociedade e ao marginalizado, e principalmente à População em Situação de Rua,
com risco de vulnerabilidade Social, principalmente Adolescente, Adultos
usuários de álcool e outras drogas.
A experiência da Web Rádio Pietá Aliança de Amor é referência
para novos projetos "Recuperação e Socialização de Moradores em Situação de Rua” previstos no Plano Enfrentamento do Crack, é possível vencer, o qual
consolida sua atuação para o encaminhamento de usuários de crack e outras
drogas que vivem nas áreas de Campinas, risco social nos espaços urbanos, para
Casas de Apoio e Recuperação que são Parceiras do Aliança de Amor
Na Casa da Cidadania, existe uma equipe formada por voluntários,
que presta atendimento aos dependentes químicos diretamente no espaço da Casa.
A estratégia de abordagem é oferecer palavra de carinho, doação de vestuários
e refeições, que atende Moradores de Rua e todos que tem fome em um
espaço equipado com uma cozinha, com mesas cadeiras. sanitários e chuveiros
como se fosse seu lar. Conforme dados e registro a Web Rádio Pietá Aliança de Amor em
Dezembro de 2011 completou 76.000. Refeições
produzidas e doadas a quem tem fome e os Moradores em Situação de Rua de
Campinas
Após um mapeamento para descobrir onde estão concentrados os
usuários de drogas, os voluntários fazem a chamada aproximação, intervenção com
a população local que pode levar de semanas a meses. “É preciso dar um tempo
para as pessoas se sentirem seguras, entenderem que essa equipe de rua está lá
para ouvi-las, orientá-las e cuidar delas”, Após ganhar a confiança dos
frequentadores do local e distribuir kits com preservativos, curativos,
medicamentos, cartilhas e material de conscientização sobre o uso de drogas, a
equipe do Grupo Aliança de Amor faz um intenso trabalho educativo e
psicossocial com os usuários que frequentam a Casa da Cidadania. As negociações
levam em consideração se a pessoa quer ou não receber informações e orientações
dos profissionais. “Se houver confiança e vontade, em um tratamento são
localizadas vagas com os nossos parceiros para recuperação, sempre com
respeito às escolhas do usuário”
Contato Web Rádio Pietá e Aliança de Amor
site > http://www.radiopieta.org.br
MSN > radiopieta@hotmail.com
e-mail > radiopieta@hotmail.com
.Queremos agradecer
primeiramente a Deus, pela sua proteção e saúde, para todos os voluntários para realizar este trabalho voluntário ao próximo
Jamais
poderemos deixar de agradecer todos os Voluntários (as) que todas as quintas
feiras deixam seus afazeres domésticos e família para se doarem na medida do
possível para estes excluídos. Ouvindo, encaminhando para recuperação ou fazendo
refeições, para serem doadas
Nossos
Agradecimentos especiais para nossos Parceiros e Doadores sem as doações de
todos, jamais teríamos chegado a este número de refeições
CRACK O QUE VOCÊ DEVE SABER
Droga
provoca dependência na primeira pedra
O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se
ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar
20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos
e, por fim, começa a cometer crimes. Provoca dependência desde a primeira
pedra.
A pedra de crack é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada.
Como é usada?
O usuário queima a pedra de crack em cachimbo e aspira a fumaça. O crack também é misturado a cigarros de maconha, chamados de
piticos
Quais os
efeitos do crack?
O crack chega ao cérebro em
oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação
persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em
pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito. A fumaça do crack
atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É
a forma de uso, não a composição , que torna a pedra mais potente.
Quais as
conseqüências para a saúde?
Intoxicação pelo metal
O usuário aquece a lata de
refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o
alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha
pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
Fome e sono
O organismo passa a
funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um
processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A
dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e
cuidados com a aparência.
Pulmões
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um
processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como
pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas
respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.
Coração
A liberação de dopamina faz o usuário
de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no
organismo. A conseqüência é o aumento da freqüência cardíaca e da pressão
arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.
Ossos e músculos
O uso crônico da droga
pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada
rabdomiólise.
Como o
crack afeta o sistema neurológico?
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro,
causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória
e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e
dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter
parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.
Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de
pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100,
dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no
cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses,
paranoia, alucinações e delírios
Sexo
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção.
Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças
sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários
adotam.
Morte
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.
É possível
dar a volta por cima*
A sociedade brasileira vive
momentos de otimismo frente ao cenário econômico mundial, tendo sobre si um
elenco de oportunidades para conquistar um novo patamar de desenvolvimento. O
desafio, contudo, é crescer buscando alternativas para preservar suas riquezas
naturais e garantir maior justiça social.
Tal desafio encontra barreiras
históricas que colocam em risco este crescimento de forma sustentável: baixa
escolaridade, desigualdades intoleráveis e infra-estrutura incompatível para
atender as exigências de um mercado competitivo.
Desafios como estes exigem
união de esforços entorno de uma visão com um mínimo de consenso e inteligência
colaborativa para ações articuladas.
O Instituto Crack Nem Pensar é
uma organização que se constrói com base exatamente nestes atributos, união de
esforços e espírito de colaboração, para enfrentar uma das principais chagas da
sociedade moderna: o consumo do Crack e outras drogas ilícitas. Um
verdadeiro exterminador do futuro, capaz de frustrar todas as nossas
expectativas de desenvolvimento.
O Instituto deve ser o
facilitador de iniciativas concertadas visando mobilizar a sociedade para ações
que contribuam para a erradicação desta droga do nosso convívio. Nosso
propósito é ampliar o debate e qualificar as ações envolvendo Instituições de
Ensino Superior, profissionais especialistas neste campo e organizações de
interesse público dentro e fora do estado para elevar o nível de
conscientização da sociedade sobre esta chaga.
Nossa crença é que somente com
a mobilização de todos, poderemos tornar possível o sonho impossível de um
Brasil de oportunidade para todos.
* Dr. Marcelo Lemos Dornelles
– presidente do Instituto Crack Nem Pensar
Fonte
Um grupo de especialistas reúne-se a partir das 19h do dia 1º de dezembro,
no Palácio do Ministério Público (Praça da Matriz, 110), para discutir se
a internação compulsória de dependentes de crack é válida no enfrentamento
desta epidemia. Participa Rodrigo Pimentel, sociólogo, especialista em
segurança pública, escritor e autor do livro que inspirou o filme Tropa
de Elite; Fabiano Pereira, secretário estadual da Justiça e Direitos Humano e
ex-coordenador do Comitê Estadual de Luta Contra o Crack; Osmar Terra, deputado
federal e autor do projeto de lei que propõe extinguir a necessidade de decisão
judicial para a internação solicitada pela família e decidida pelo médico; e
Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA), educador,
produtor cultural, escritor e documentarista. A mediação será do presidente do
Instituto Crack Nem Pensar (ICNP), Marcelo Lemos Dornelles.
Além dos malefícios físicos e psíquicos, o crack traz transtornos
sociais e de segurança. Por isso, o município do Rio de Janeiro foi pioneiro na
internação compulsória e se tornou alvo de polêmica nacional. Em São Paulo, as
autoridades já se manifestam favoráveis à medida e estudam regras nesse
sentido. Mas a internação compulsória tem adeptos a favor e contra por envolver
direitos humanos e civis, lei antimanicomial, vantagens e desvantagens e
discordância quanto à sua eficiência e garantia de recuperação.
Diante de tudo isso, prevalece a importância de debater o tema. O crack
tem-se revelado uma epidemia devastadora, que somente com mobilização de
todas as esferas sociais será possível combater. Depois de se tornar dependente
químico, o usuário apresenta imensa resistência a tratamentos de
desintoxicação, de acordo com profissionais especializados e que convivem com o
problema.
O Instituto Crack Nem Pensar tem atuação nos estados do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina e se propõe a apoiar e promover iniciativas da sociedade
para o enfrentamento ao crack e outras drogas, ao informar, atuar e fomentar
políticas públicas. O evento é destinado as representantes de organizações
sociais, especialistas, educadores, médicos, pesquisadores, representantes da
comunidade acadêmica, juízes, promotores e procuradores de Justiça, deputados,
empresários, autoridades e imprensa.
A organização deste evento é do ICNP, com patrocínio do Banrisul e da
Corsan e apoio do Ministério Público, Governo do Estado, através da Secretaria
da Justiça e Direitos Humanos, e da Assembléia Legislativa. O Conselho do ICNP
é composto por Associação do Ministério Público do RS, Associação Catarinense
do Ministério Público, Ajuris, Associação dos Magistrados Catarinenses, UFRGS,
UFSC e Fundação Maurício Sirotski Sobrinho.
SAIBA MAIS
* O que é o crack: uma pedra clara, em geral com menos de um grama, feito a partir da
mistura de pasta-base de coca, refinada com bicarbonato de sódio. É consumido
em cachimbos improvisados.
* Danos para a saúde: problemas neurológicos, queimadura dos tecidos, doenças cardíacas e
pulmonares e alterações digestivas.
Sistemas de tratamento:
* ambulatorial para quem consegue reduzir o consumo voluntariamente,
mas precisa de ajuda e medicamentos. Feito em Centros de Atenção Psicossocial.
* internação: indicado
aos que perdem o controle de si e não conseguem vencer a compulsão e diminuir o
consumo.
Contatos:
institutocrack@gmail.com