segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Enfrentamento do Crack e Web Rádio Pietá Aliança de Amor

Web Rádio Pietá Aliança de Amor

Surgiram em 2005, na cidade de Campinas (SP), com o objetivo de fazer a DIFERENÇA em todos os projetos que existiam, com um único objetivo de cuidar e fazer bem ao próximo, ao excluído da sociedade e ao marginalizado, e principalmente à População em Situação de Rua, com risco de vulnerabilidade Social, principalmente Adolescente, Adultos usuários de álcool e outras drogas.

A experiência da Web Rádio Pietá Aliança de Amor é referência para novos projetos "Recuperação e Socialização de Moradores em Situação de Rua” previstos no Plano Enfrentamento do Crack, é possível vencer, o qual consolida sua atuação para o encaminhamento de usuários de crack e outras drogas que vivem nas áreas de Campinas, risco social nos espaços urbanos, para Casas de Apoio e Recuperação que são Parceiras do Aliança de Amor

Na Casa da Cidadania, existe uma equipe formada por voluntários, que presta atendimento aos dependentes químicos diretamente no espaço da Casa. A estratégia de abordagem é oferecer palavra de carinho, doação de vestuários e  refeições, que atende Moradores de Rua e todos que tem fome em um espaço equipado com uma cozinha, com mesas cadeiras. sanitários e chuveiros como se fosse seu lar. Conforme dados e registro a Web Rádio Pietá Aliança de Amor em Dezembro de 2011 completou 76.000. Refeições produzidas e doadas a quem tem fome e os Moradores em Situação de Rua de Campinas

Após um mapeamento para descobrir onde estão concentrados os usuários de drogas, os voluntários fazem a chamada aproximação, intervenção com a população local que pode levar de semanas a meses. “É preciso dar um tempo para as pessoas se sentirem seguras, entenderem que essa equipe de rua está lá para ouvi-las, orientá-las e cuidar delas”, Após ganhar a confiança dos frequentadores  do local e distribuir kits com preservativos, curativos, medicamentos, cartilhas e material de conscientização sobre o uso de drogas, a equipe do Grupo Aliança de Amor faz um intenso trabalho educativo e psicossocial com os usuários que frequentam a Casa da Cidadania. As negociações levam em consideração se a pessoa quer ou não receber informações e orientações dos profissionais. “Se houver confiança e vontade, em um tratamento são localizadas vagas com os nossos parceiros para  recuperação, sempre com respeito às escolhas do usuário”




e-mail > radiopieta@hotmail.com 

.Queremos agradecer primeiramente a Deus, pela sua proteção e saúde, para todos os voluntários  para realizar este trabalho voluntário ao próximo


Jamais poderemos deixar de agradecer todos os Voluntários (as) que todas as quintas feiras deixam seus afazeres domésticos e família para se doarem na medida do possível para estes excluídos. Ouvindo, encaminhando para recuperação ou fazendo  refeições, para serem doadas  


Nossos Agradecimentos especiais para nossos Parceiros e Doadores sem as doações de todos, jamais teríamos chegado a este número de refeições


























































CRACK O QUE VOCÊ DEVE SABER

Droga provoca dependência na primeira pedra

O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes. Provoca dependência desde a primeira pedra.
Como é feita?
A pedra de crack é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato  de sódio ou amônia. Sua forma sólida permite que seja fumada.
Como é usada?
O usuário queima a pedra de crack em cachimbo e aspira a fumaça. O crack também é misturado a cigarros de maconha, chamados de 
piticos


Quais os efeitos do crack?
O crack chega ao cérebro em oito a 12 segundos e provoca intensa euforia e autoconfiança. Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirada, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito. A fumaça do crack atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. É a forma de uso, não a composição , que torna a pedra mais potente.

Quais as conseqüências para a saúde?
Intoxicação pelo metal
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.
Fome e sono 
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.
Pulmões 
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.

Coração 
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A conseqüência é o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.

Ossos e músculos 
O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.
Como o crack afeta o sistema neurológico?
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível.

Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80.
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios
Sexo 
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. 
Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam.

Morte 
Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.

É possível dar a volta por cima*
A sociedade brasileira vive momentos de otimismo frente ao cenário econômico mundial, tendo sobre si um elenco de oportunidades para conquistar um novo patamar de desenvolvimento. O desafio, contudo, é crescer buscando alternativas para preservar suas riquezas naturais e garantir maior justiça social.
Tal desafio encontra barreiras históricas que colocam em risco este crescimento de forma sustentável: baixa escolaridade, desigualdades intoleráveis e infra-estrutura incompatível para atender as exigências de um mercado competitivo.
Desafios como estes exigem união de esforços entorno de uma visão com um mínimo de consenso e inteligência colaborativa para ações articuladas.
O Instituto Crack Nem Pensar é uma organização que se constrói com base exatamente nestes atributos, união de esforços e espírito de colaboração, para enfrentar uma das principais chagas da sociedade moderna: o consumo do Crack e outras drogas ilícitas.  Um verdadeiro exterminador do futuro, capaz de frustrar todas as nossas expectativas de desenvolvimento.
O Instituto deve ser o facilitador de iniciativas concertadas visando mobilizar a sociedade para ações que contribuam para a erradicação desta droga do nosso convívio. Nosso propósito é ampliar o debate e qualificar as ações envolvendo Instituições de Ensino Superior, profissionais especialistas neste campo e organizações de interesse público dentro e fora do estado para elevar o nível de conscientização da sociedade sobre esta chaga.
Nossa crença é que somente com a mobilização de todos, poderemos tornar possível o sonho impossível de um Brasil de oportunidade para todos.
* Dr. Marcelo Lemos Dornelles – presidente do Instituto Crack Nem Pensar
Fonte



Um grupo de especialistas reúne-se a partir das 19h do dia 1º de dezembro, no Palácio do Ministério Público (Praça da Matriz, 110),  para discutir se a internação compulsória de dependentes de crack é válida no enfrentamento desta epidemia. Participa Rodrigo Pimentel, sociólogo, especialista em segurança pública, escritor e  autor do livro que inspirou o filme Tropa de Elite; Fabiano Pereira, secretário estadual da Justiça e Direitos Humano e ex-coordenador do Comitê Estadual de Luta Contra o Crack; Osmar Terra, deputado federal e autor do projeto de lei que propõe extinguir a necessidade de decisão judicial para a internação solicitada pela família e decidida pelo médico; e Preto Zezé, presidente nacional da Central Única das Favelas (CUFA), educador, produtor cultural, escritor e documentarista. A mediação será do presidente do Instituto Crack Nem Pensar (ICNP), Marcelo Lemos Dornelles.
Além dos malefícios físicos e psíquicos, o crack traz transtornos sociais e de segurança. Por isso, o município do Rio de Janeiro foi pioneiro na internação compulsória e se tornou alvo de polêmica nacional. Em São Paulo, as autoridades já se manifestam favoráveis à medida e estudam regras nesse sentido. Mas a internação compulsória tem adeptos a favor e contra por envolver direitos humanos e civis, lei antimanicomial, vantagens e desvantagens e discordância quanto à sua eficiência e garantia de recuperação.
Diante de tudo isso, prevalece a importância de debater o tema. O crack tem-se revelado uma epidemia devastadora, que somente  com mobilização de todas as esferas sociais será possível combater. Depois de se tornar dependente químico, o usuário apresenta imensa resistência a tratamentos de desintoxicação, de acordo com profissionais especializados e que convivem com o problema.
O Instituto Crack Nem Pensar tem atuação nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e se propõe a apoiar e promover iniciativas da sociedade para o enfrentamento ao crack e outras drogas, ao informar, atuar e fomentar políticas públicas. O evento é destinado as representantes de organizações sociais, especialistas, educadores, médicos, pesquisadores, representantes da comunidade acadêmica, juízes, promotores e procuradores de Justiça, deputados, empresários, autoridades e imprensa.
A organização deste evento é do ICNP, com patrocínio do Banrisul e da Corsan e apoio do Ministério Público, Governo do Estado, através da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, e da Assembléia Legislativa. O Conselho do ICNP é composto por Associação do Ministério Público do RS, Associação Catarinense do Ministério Público, Ajuris, Associação dos Magistrados Catarinenses, UFRGS, UFSC e Fundação Maurício Sirotski Sobrinho.

SAIBA MAIS
* O que é o crack: uma pedra clara, em geral com menos de um grama, feito a partir da mistura de pasta-base de coca, refinada com bicarbonato de sódio. É consumido em cachimbos improvisados.
* Danos para a saúde: problemas neurológicos, queimadura dos tecidos, doenças cardíacas e pulmonares e alterações digestivas.
Sistemas de tratamento:
ambulatorial para quem consegue reduzir o consumo voluntariamente, mas precisa de ajuda e medicamentos. Feito em Centros de Atenção Psicossocial.
* internação: indicado aos que perdem o controle de si e não conseguem vencer a compulsão e diminuir o consumo.  

Contatos:
institutocrack@gmail.com


2 comentários:

  1. Web Rádio Pietá e Aliança de Amor prestaram 100% serviço voluntário de ajuda ao próximo, em Dezembro de 2011 atingimos 76.000 Refeições produzidas e Doadas a População em Situação de Rua, Na Casa da Cidadania (Terminal Central) Campinas SP não recebemos ajuda financeira nenhuma da Prefeitura Municipal de Campinas. Todo este serviço e realizado através de doações de nossos parceiros e voluntários

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  2. Veja de 31 de Outubro - Nelson Hossri Neto


    Como a maioria sabe, há mais de 07 anos me dedico aos estudos referentes às drogas, dependência química, políticas publicas, tratamento, prevenção e tudo que se refere a esse universo. Nos estudos e na pratica sempre tive o acompanhamento de grandes personalidades da área como Dr. Ronaldo Laranjeira, Dr. Marcelo Ribeiro, Pe. Haroldo, etc.. O primeiro faz parte da recente matéria na revista Veja de Outubro dia 31.

    Gostaria que todos entendessem e multiplicassem essa informação que estou postando aqui, em ESPECIAL AOS PAIS COM FILHOS JOVENS E ADULTOS QUE NORMALMENTE NÃO CONHECEM OU INSISTEM EM DIZER que a maconha é menos mal que outras drogas, que é natural e não faz mal ou qualquer outro argumento pró-maconha.

    A maconha é uma droga ilícita, perturbadora do sistema nervoso central, e diferente do que muitos dizem, os malefícios da maconha podem ser tão ou mais graves quando comparados aos danos causados pelo álcool, cigarro e até a cocaína.

    Devemos levar em conta que a maconha é uma droga que normalmente gera problemas em longo prazo e que quando é utilizada na adolescência, o risco de dependência é o mesmo da cocaína, 15%.

    Segue o seu impacto na saúde e no comportamento (considerando o uso crônico 1 baseado por semana durante um ano):

    DEPRESSÃO: 2 vezes maior é o risco de desenvolvimento da doença;
    TRANSTORNO BIPOLAR: 2 vezes maior é a probabilidade de manifestação do distúrbio;
    ESQUIZOFRENIA: 3,5 vezes maior é a possibilidade de incidência do problema;
    ANSIEDADE: 5 vezes maior é o risco de ocorrência do distúrbio;
    Prejuízos diários, sem exceção, todos os usuários sofrem de pelo menos um dos
    sintomas abaixo:
    MEMÓRIA: 60% dos usuários tem dificuldade com lembranças, sobretudo as mais recentes;
    CONCENTRAÇÃO: 40% dos usuários tem dificuldade de ler textos longos e mais complexos;
    FUNÇÕES EXECUTIVAS: 40% dos usuários tem dificuldade de planejar e executar tarefas de forma organizada e rápida;
    VIDA SOCIAL: 40% vivem isolados socialmente, limitando a convivência com pessoas ao ambiente de trabalho;
    INTELIGENCIA: 8 pontos a menos de QI é a perda registrada pelos usuários de drogas;
    VIDA PROFISSIONAL: 35% ocupam cargos aquém da sua capacidade devido ao baixo rendimento e à incapacidade de mudar sua situação.

    Concluindo, até vinte anos atrás, o efeito da maconha no cérebro era desconhecido. Graças aos avanços nos exames de imagem, capazes de flagrar o cérebro em pleno funcionamento, é possível comprovar os seus malefícios e o tanto que é prejudicial.

    Mais informações sobre as novas descobertas da medicina que cortam o barato de quem acha que ela não faz mal, pode ser encontrada na excelente matéria da revista VEJA, onde comprova através de inúmeras pesquisas e estudos com pessoas.

    Abraços
    NELSON HOSSRI

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